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T C B

  • RafaelCiampi
  • 10 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de mai. de 2020


“Coisas da adolescência. Apelidos que “pegam” mais que o próprio nome. E uma boa dose do espírito de porco, ainda livre de bullying.”


 

O apelido dele era TCB. Quando o apresentavam a alguém, a pessoa perguntava:

- Por que TCB? - Sempre tinha um sacana para responder, gesticulando, debochando e ilustrando a grande altura e circunferência abdominal, dizendo em tom jocoso: "Graaaaande Circulaaaaar” *.


Ele nunca era apresentado pelo nome. Ninguém sabia. Só os que conviveram com ele na infância, antes de ficar com aquele biótipo de jogador de basquete aposentado. Ele não era um candidato a Rei Momo, nem gostava de folia, mas tinha aquela barriguinha proeminente, surgida depois da descoberta dos prazeres do chope com amigos. Vivia prometendo dar um fim à convexidade abdominal, mas ele não tinha muita dedicação.


Quando alguns amigos saíram para entregar o convite de casamento do cara, foi a maior diversão. No convite, constava o nome de batismo dele. Obrigar o convidado, antes de receber o convite, a dizer quem estava se casando era o enigma que valia o direito de receber o envelope do convite, um tipo de trote. O erro poderia custar a perda da festa. Poucos acertaram. Alguns confessaram que se lembraram do nome da namorada dele.


Pois é, estou aqui tentando achar o cara na internet, mas ele deve ter se aproveitado do afastamento, para aposentar o velho apelido. Como era mesmo o nome dele?


* Essa brincadeira só funciona em Brasília/DF. TCB era o nome de uma empresa de ônibus urbanos que fazia a linha “Grande Circular”, que como o nome sugere, dava a volta na cidade, por algumas de suas vias mais importantes. (L2/W3 – sul e norte).

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